Em 1994 entrei em um estúdio de gravação pela primeira vez,
nessa época eu já havia estudado violão com um professor próximo a minha casa,
o Cosme, onde a música brasileira e popular eram o foco, e logo depois com o
Fabiano que me ensinou a "tirar " música de ouvido.
Nessa época
estava montada a banda de Pop e Rock Nacional de nome "Dick
Vigarista", motivo pelo qual fomos ao estúdio gravar uma música para a
participação em um festival da então rádio 107 FM. Daquele momento em diante
tentei de todas as formas ao meu alcance me concentrar nos sons e nas músicas
de forma mais técnica, afim de alcançar o melhor som com pouco equipamento e/ou
em condições adversas, pois os nossos recursos eram limitados (aliás
limitadíssimos), o dono do estúdio até nos emprestou o um amplificador para
gravação das guitarras, buscando conseguir um som cada vez mais profissional
usamos os recursos disponíveis, porém entraríamos em estúdios de gravação
outras vezes ainda em épocas de gravações analógicas, os famosos
"rolos", as tais fitas magnéticas,
onde os estúdios de médio porte em Belo Horizonte pelo
menos, tinham até 8 canais para se gravar o som dos instrumentos separadamente.
Foi então que ocorreu nossa segunda ida ao estúdio (Fábrica de Música se não me
engano - em algum post adiante faço questão de falar dessas horas dentro desses
estúdios) algum tempo depois. Gravamos nessa sessão de gravação algumas demos
de músicas próprias da então banda Dick Vigarista (DKV) e uma versão de um
cantor da tropicália.
Em 1998 já
na era digital gravamos uma demo de algumas músicas próprias e de minha
autoria, misturadas às músicas de artistas brasileiros que nos influenciavam.
Para tal contratamos os serviços de um estúdio que tinha a proposta de fazer
gravações ao vivo captando todos os membros da banda ao mesmo tempo com a possibilidade
de adicionar sons pós-gravados (overdubs - que tive que procurar saber o que
era) isso foi no estúdio Aquário Project Studio.
Tendo
estudado guitarra com o guitarrista Márcio Costa (de 1995 a 1997) na ainda
afamada "Galeria Praça Sete" ou como é conhecida e re-conhecida nos
dias atuais "Galeria do Rock". Tive acesso a diversos estilos
musicais que por ali circulavam, Rock, Instrumental, Blues, Progressivo e muito
Heavy Metal. \m/
Obs. Solo A+:
Lembro que
no primeiro estúdio de gravação que fui (Estúdio Gênesis - Rui Montenegro)
tinha um Marshall 100 watts Valvestate que gravei com ele usando o canal de
distorção e o limpo porque eu usava uma pedaleira (Aria Pro II - APE-4), que
havia sido comprada em conjunto com alguns dos membros da banda da qual eu
fazia parte, e que tinha muito ruído que num sei se vinha da fonte de
alimentação, dela mesma ou da rede elétrica, o Caló usava apenas um amplificador
multiuso da Gianini uma guitarra Golden que era de um modelo tipo Paul Stanley
(Kiss) e um pedal Boss Turbo Overdrive OD-2. Nos ensaios na casa do Igor ou do
Adriano eu usava um amplificador (Sonorous, de estudo para contrabaixo) que me
foi dado de presente pelo meu irmão em algum dos meus aniversários, e eu tinha
uma guitarra Dolphin Mirage que ganhei do meu pai e que na época era uma marca
tão boa quanto as Gianini anos 80 nas suas devidas proporções, claro. Lembro
que o gravador de "rolo" que tinha no estúdio era um Tascam que num
lembro bem mas talvez 8 canais, porque lembro que tinha que gravar a bateria e
depois "reduzir" pra dois canais pra caber o resto da banda na fita.
Obs. Solo +B:
Nessa
primeira sessão de gravação que participei, gravamos uma música do meu amigo
Adriano Borçari, pra banda participar do tal festival da rádio 107 FM. Então tínhamos
pra gravar bateria (Igor), baixo (Janse), duas guitarras (Ângelo e Caló),
harmônica (Agnaldo), violão (Adriano), e duas vozes sendo uma feminina
(Fernanda) e uma masculina (Adriano).
Obs. Solo A+B:
Nos posts
que virão vou acrescentado partes da minha trajetória/história até conseguir
chegar aos dias de hoje.
Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com
E da-lhe histórias! De volta aos tempos perdidos...
ResponderExcluirTô gostando muito disso tudo!
Em todas as circunstâncias temos do que nos orgulhar.
Abraço!