+ Uma Do Tempo... - 59

          No tempo das bruxas sempre alguém ardia na fogueira para que outros fossem heróis, e assim uns se queimam e outros continuam se dando bem, me parece estranho que com o decorrer do tempo mais pessoas se queimem e um número muito pequeno ainda sejam considerados heróis, deve ser a lei da natureza. Fogo e água.
          O tempo passou e ainda passa por nós, muitas informações passam sem serem notadas, quando por fim somos obrigados a acreditar no que está escrito, poucas mudanças "desde os tempos mais remotos" I.M. Em tempos de velocidade e profusão de notícias e conhecimentos, somos quase forçados a fazer escolhas sobre que tipo de meio seguir e como deve ser a comunicação, e em certos momentos chegamos a entender que só existe um modo de participar, uma via tecnológica se abre e assume os controles; perde-se o propósito e ganha-se em agilidade, ficam deficientes a proficiência e a profundidade do conteúdo, mas quem se importa!? No fim das contas, as contas já não se somam e fica tão fácil ser superficial, percebemos o quanto somos visuais indo em busca do mais belo não do mais certo, trocamos o certo pelo duvidoso, pelo incerto, pela maldade, pela ignorância, pela falsidade, pelo novo feio que é na verdade o novo belo.
          Ser sincero ainda conta e muito, o "falar por falar" é um facilitador, mas duvido que alguém veja qualidades em mentiras e dissimulações, fingimentos, e a arte não precisa desse tipo de fator humanizador. Não precisamos de mais falsificações e cópias mal feitas, modismos e falta de assunto; também não vejo como reinventar a roda, portanto aplaudir junto com a multidão não faz muito sentido, puxar o coro das palmas é pra poucos.


Obs. Solo A+:
          Podemos incinerar o que não presta e até o inútil, e assim sempre haverá uma fogueira sendo alimentada, ardendo onde quer que precisemos, haverá sempre o que ser expurgado e sempre o quem dê a cara à tapa para tal.

Obs. Solo +B:
        Gostaria de aproveitar para convidar a todos para comparecer ao Festival de música no Berimbau Circo Bar. Em Fase de eliminatórias.


A+BraçoS e Sorte!

Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com

"Absolutum Est Casualis" 12-12-2014

Partindo do Princípio + Uma Vez - 58

         Algumas vezes quando achamos que temos escolhas acabamos sendo escolhidos, e quando achamos que temos controle somos fatalmente controlados, seja pela moda e daí pela mídia de rádio e TV. Historicamente voltar no tempo é uma maneira de compreender os acontecimentos e tentar delinear o futuro ou o novo caminho que seja. Sobre a causa primeira do meu "gostar de música", posso dizer que fui impulsionado pela beleza das melodias que passei a admirar, um pouco mais adiante nessa linha do tempo a interação humana.

         Quando eu era (+) jovem e comecei a querer tocar violão, logo já sonhava em ter uma banda, depois sonhei em ter uma banda de heavy metal (que não vingou), depois acabei montando uma banda de música rock, mas que já era um rock transgredido, uma coisa já bem modificada, do que o que alguém poderia chamar de rock clássico, e esse rock clássico, pra dizer a verdade nem sei o que seria de verdade, pois quando ouvi rock a primeira vez, já existia um tipo de rock muito forte aqui no Brasil, e foi esse rock que conheci, o que conheci naquela época não foi nada de rock clássico, com aquela idade sei lá o que seria rock clássico, achava que rock clássico devia ser algo com violinos e orquestra, ou alguma coisa do tipo. 
        O rock que conheci já era um estilo adulterado, transformado, popular e com essa intenção de ser comercial, com uma cara bem brasileira e que não se faz mais. Era com certeza algo diferente do que acabei descobrindo bem depois na busca do rock clássico, então posso dizer que também não vi mais novidade a partir dessa época. O que faço hoje é tocar músicas que eu gostava de ouvir em casa e por esse motivo me sinto à vontade de estar tocando. O que conheço hoje de rock clássico é algo já muito estudado por mim e por tantos, e que me foi apresentando por gente que já vinha ouvindo e estudando antes de mim, e foi nessa busca de querer entender o que era o tal rock clássico, que ainda posso dizer: me sinto livre pra tocá-lo sem pensar em representá-lo.

Obs. Solo A+:
         Muitos dos meus sonhos se tornaram realidade, hoje sonho com a soma(+) de ideias, ideais, sons e pessoas, e digo mais (+), conteúdo dessas misturas é importante em qualquer época.

A+BraçoS

Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com

"Absolutum Est Casualis" 21-11-2014

Tentando Juntar A+(?)+B - 57

         Deve estar acontecendo algo que não estou ciente/consciente quanto à raça humana, sociedade civil, perdidos e antropologicamente cada vez mais ignorantes, calma, calma... No sentido mais correto da palavra, lógico, inclusive etimologia e tudo mais.



        Analfabetos culturais por convicção e autodidatas (ignorantes por conta própria). Não ouvem, não falam, nem participam dos acontecimentos. Eles não sabem que a queda da arte, o preço dos ingressos, das aulas, dos instrumentos, das cordas para os instrumentos, dos pratos de bateria, dos livros e discos, dependem diretamente das decisões e escolhas do público.
          O analfabeto cultural é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que não "entende nada". Não sabe o imbecil que, da sua ignorância, nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais. Adaptado de B.B.

"A sabedoria é áspera quando carece de polimento" B.G.

Obs. Solo A+:
          Tudo bem! Mesmo desconhecendo o que esteja acontecendo, e nesse caso se alguém tiver algo de concreto sobre o assunto me avise, o bom senso deve ser o guia, e tentar evitar o que é o fútil e desmerecedor, falastrão e de falso entendimento, frases soltas em redes sociais. Ctrl+C / Ctrl+V (cópias) de conhecimento e que não entendem de onde vem e para onde vão. Lamentavelmente não sabemos mais ouvir e/ou dialogar, pensar e ter opiniões sobre assuntos corriqueiros, medo de falar e parecer superficial. Comecemos pelo básico, enaltecer pequenos feitos e relembrar gestos importantes, mesmo que não sejam tão desafiadores a capacidade intelectual de cada um, comunicação e simplicidade, nada de simplório ok! Apenas o simples.

Quer ver o mundo? Abra os olhos e olhe a sua volta!

A+BraçoS

Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com

"Absolutum Est Casualis" 07-11-2014


+ Sobre o Lo+Fi 2014

        Enquanto gravava e mixava o CD Lo+fi, tentava ter uma resolução melhor das músicas que fiz e acabei escrevendo esta auto-entrevista que segue abaixo e compartilho por aqui:

A+B Solo: Auto-entrevista [15-03-2014]

>>Sobre o que são suas músicas? O que eles significam pra você?

ÂBS: Basicamente sobre observação das pessoas mesmo... o que vejo na rua e onde ando. Daí também a ideia de ter uma música com o subtítulo de "Arcano Moderno". Posso dizer que as músicas são uma forma de me expressar. Há quem goste de falar, ou pintar..., eu faço canções, acho os textos bem claros e falam por si mesmos. Mas tem que ler de mente aberta sem previas interpretações, porque senão vira comparação a massificação.

>>Por que "Lo+Fi"? De onde veio esse nome?

ÂBS: Veio inicialmente por que estava ouvindo uma dupla que se chama "The Black keys", onde as músicas são feitas inteiramente por esses dois músicos... que acredito estarem dentro desse estilo que foi muito difundido nos anos 80 pelos Djs norte americanos, e tinham essa ideia de lançar suas músicas, mas não tinham dinheiro para pagar estúdios de gravação numa época que ainda estavam longe dos "home studios". Então eles abaixavam a qualidade da gravação para dar vazão a grande quantidade de material e criatividade. O Low Fidelity (Lo-Fi) é como se fosse o novo Hi-fi, como faziam as bandas de jazz dos anos 50 e 60. Usei pouco equipamento pra gravar e mixar e assim poder me encaixar nesse esquema.

>>O que é aquele som no início da música "Rádio Amador"? É código Morse?

ÂBS: Sim, isso mesmo, é uma coisa que me deixava curioso também desde criança, pois se você pegar um rádio na faixa AM e girar o botão de mudar a estação e for até o final das faixas, provavelmente vai ouvir esse mesmo som que é chamado Rádio Farol. Ah! Isso se você morar em Belo Horizonte e região, pois o código sinaliza: BHZ. Daí me faz pensar quanta mensagem tem por aí pelo ar... Essa é sobre o tempo que passa sem que a gente perceba muito. E o rádio é o meio de comunicação dos mais rápidos do mundo, é o ícone máximo da informação. A palavra falada ainda hoje tem um poder único. Essa música também é uma homenagem aos discos de rock progressivo que gosto.

>>Quantos instrumentos você tocou? E quais?

ÂBS: Ao todo seis instrumentos, violão de 6 e 12 cordas, mandolin (que é o parente gringo do bandolim), harmônica, teclado, baixo e guitarra.
Gravei também alguma coisinha de percussão, mas a parte das baterias foram gravadas pelo meu amigo e parceiro de longa data o Igor Monteiro, ah, e ele fez uma letra também da música "Mais Uma Do Tempo".

>>Pois é... Na música "Mais Uma do Tempo" o Igor e você assinaram a composição, como é essa parceria entre vocês?

ÂBS: Esse é um caso particular, pois em 1996 o Igor me deu essa letra pra eu musicar e até cheguei a fazer uma versão na época, mas num gostei muito, acho que o arranjo que fiz num tinha ficado a altura da letra que ele escreveu, e não utilizamos ela, daí quando estava juntando as músicas para o CD LO+Fi, faltava uma canção pra fechar e achei que essa letra se encaixava muito bem na nossa proposta. A+B Solo (lê-se A B Solo) e a palavra ABSoluto tem essas três letrinhas A, B, S, que são as siglas que representam o projeto e também as sigla do meu nome.

>>Do que trata a música Super Natural?

ÂBS: Essa foi uma das primeiras que comecei a fazer pra esse material, mas foi a última a ficar pronta, pois demandava mais conhecimento, e aí fui estudar um pouco sobre bruxaria, ocultismo e filosofias orientais, pra não ficar um texto superficial, pois o ser humano é especial em relação a esses assuntos e com certeza é SUPER NATURAL ser assim. Apesar das referências a música não chega a ser sobre um assunto específico, é na verdade uma profusão de coisas.

>>Por que a escolha do reggae como estilo de música para a canção "Não É O Que A Gente Imagina"?

ÂBS: Gosto do reggae, não tenho tanta ligação com o reggae a ponto de me apegar e abraçar qualquer causa que seja, mas a força rítmica é inegável e tão bonita que o som me buscou. Poderia ter escolhido os "repentes" lá do nordeste, mas o reggae chegou a mim primeiro.

>>O que é o selo D.I.Y?

ÂBS: É a sigla para: "Do It Yourself", ou seja, é o nosso "Faça Você Mesmo". Acho que nada representa melhor o LOW-FI que essa expressão e, é sempre um momento de aprendizado com as próprias necessidades e limitações. Criei esse selo como um símbolo, uma marca, nada de bandeiras.

>>E por falar em limitação... Qual seria a maior encontrada por vocês do A+B Solo?

ÂBS: A falta de empatia é um grande limitador com certeza, outra é a falta de espaços culturais sem interesse político.

>>Por que a auto-entrevista?

ÂBS: Pra evitar perguntas de quem não quer saber o que está perguntando.

Obs. Solo A+:
            Seguem as músicas e links:


A+BraçoS



Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com



"Absolutum Est Casualis" 24-10-2014



Não Afunda + - 56

           Tenho uma impressão sobre estilos ditos "passageiros", e que são sempre modismos e num sei mais (+) o que..., iiiihhh!!! Talvez seja esse o problema não sigo moda, uso o mesmo estilo de roupa a vida toda e toda vida, não me importa quem é o bam-bam-bam das paradas de sucesso, gosto mesmo é de música velha, ideias novas, gente inteligente (o que também anda fora de moda...), a questão é que quanto mais passageiro mais tempo fica, outro dia me disseram assim: "Que saudade do axé-music!" Verdade! (mas será que acabou...?! Nada disso...!) Tem coisa que todo mundo chega a apostar quanto tempo dura, ou se vai durar mais de um carnaval, mas a longevidade é uma excelência pra essas coisas que são grudentas mesmo. Haja paciência! E quando se pensa que não tem mais como piorar... eis que surge uma mistura que não pode ser pior, alguém foi lá e cavou o fundo do poço, e como se diz "cair no poço não posso".

           É tudo normal... novidade mesmo acho que não veremos tão cedo, reinventar a roda acho impossível, o que deveríamos procurar é algo que nos preencha e que pelo menos diminua a ansiedade da procura incessante, seja musicalmente, seja ideologicamente, seja harmonicamente ou até mesmo filosoficamente. A normalidade tem tomado conta de absolutamente tudo, das pequenas às grandes coisas, atrocidades transformadas em banalidades, absurdos calmos, milagres comuns, crimes de rotina, mortes monótonas e novidades triviais, "um museu de grandes novidades". CZZ
           Não gosto da ideia de esperar meus ídolos se levantarem de  seus túmulos pra falar e pensar por mim, acho que eles nem entenderiam o que anda acontecendo por aqui, posso apostar que se tivessem a chance de se participar do que existe hoje alguém diria: - Não é mais aquele! Mesmo que fosse, os feitos do passado valem como documentos históricos e lembrança de quem por apreço ou por gosto continuaram seguindo, e ouvindo, e adorando.


Obs. Solo A+:
           Mas fica aqui a minha dúvida, sempre ouço alguém falando que não tem nada novo. Como assim não tem nada novo?! Acho que estão procurando algo novo baseado em escolhas antigas, modelos antigos, existe sim um monte de "coisa" nova, gente nova, novas ideias... porém velhos conceitos e velhos pré-conceitos, assim acho que sempre ficamos na mesma de achar que não existe nada novo. 

Obs. Solo +B:
           Mas as lições estão por aí e, se prestássemos atenção no que dizem as canções talvez pararíamos de procurar um algo novo que nunca vai chegar, e nunca chegará pois ele sempre esteve entre nós.

A+BraçoS

Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com

"Absolutum Est Casualis" 10-10-2014

+ Influentes Impossível - 55

           A influência do rock vindo de Brasília (não o carro, mas a capital federal) deve-se talvez pelo tipo de som que fez a cabeça da moçada que lá viveu e usufruiu de suas verdadeiras origens paternas na maioria dos casos, provavelmente se o estilo da época fosse outro, o país tivesse outra cara na verdade, nos dias de hoje talvez a música eletrônica fizesse mais sentido para os jovens filhos de diplomatas e embaixadores.

           A música  que se fez fora influenciada principalmente pelo punk, o rock inglês e o pós-ditadura e talvez com maior força e ainda pelo capricho cultural, e de forma sempre violenta pelo: Dinheiro. A ideia que se fez de que eram todos jovens cultos em diversos pontos do país, é porque nesses pontos do país tinham lá seus burgueses que muito claramente podiam ter ACE$$O a livros, discos, filmes, etc. E isso fez com que o atraso cultural desses grupos se tornasse menor em relação ao resto do país. Endividados em cruzeiros (CR$), e ainda, dívida externa, inflação e tudo que as classes média e baixa conhecem bem e de perto.
           Alguns dos jovens, ídolos emergentes do pop rock dos anos 80 até chegaram bem perto de representar, as diversas classes que compunham as massas. Através da sensibilidade artística, escreviam e criaram personagens da classe média e baixa como quem descreve uma estória de ficção sobre alemães malvados ou coisa assim, mas sem o conhecimento de causa ou vivência naquilo, sem nunca ter ido aos campos de concentração e batalha, sem pegar armas ou mesmo sem precisar delas, sem sangrar e sem doer.


Obs. Solo A+:
           Eu gosto muito de rock brasileiro, porém se olharmos bem de perto vemos jovens rebeldes e politizados e com consentimento para tal, claro muitos se destacaram por mérito e conhecimento adquirido. Palmas a todos os que fizeram da nossa cultura e pátria um lugar mais musical e leve, pois a música tem esse poder, o de trazer a leveza e calma em horas certas.

A+BraçoS

Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com

"Absolutum Est Casualis" 26-09-2014

Uma Geração Que Falava Demais (E +...) - 54

        Quem são e quem foram os representantes da voz do povo por aqui na Terra Brasilis, é isso que há muito tento entender, entre histórias e sons que vão delineando uma vaga ideia de quem é essa gente que nos representam, SERÁ?

        Uma geração que falava demais, é assim que a maioria entendeu os anos 60 e 70 no Brasil quem tinha a palavra tentava se expressar como podia em consideração aos acontecimentos ditatoriais da época que imagino e concluo não ter sido das mais fáceis por aqui, porém os problemas acabaram... Bom, pelo menos é essa a sensação passada pela leveza e comportamento do sucessores que passaram a ter vez e voz nas rádios e TVs, embora o início brilhante de muitos dos ídolos dos anos 80 se transformasse rapidamente em alguns  casos de megalomania galopante, sem conseguir dar sequência ao brilhantismo inicial, discursos de pós-rebeldia, e esfriando. A extravagância e o radicalismo ainda eram novidade, mas pouco assustou, era irresponsável, ninguém seria mais deportado por "mal comportamento", agora eram pobres coitados presos por porte de substâncias quase ilícitas, mas ainda tinham voz ativa, mas não se impuseram, nem se deram ao respeito e, não foram levados de verdade a sério, jovens demais? Bons moços faziam questão de não ser.
         Com a chegada dos anos 90 ainda houve uma esperança de pelo menos de renovação da safra cultural criativa, mas eram tempos corruptos demais (só pra variar), e a velha guarda "roqueira" e oitentista se reservaram a fazer o que já faziam: entreter e se resguardar de problemas, fossem de curto ou longo alcance.
       Anos 2000, e novamente a renovação não veio, e, se veio chegou transfigurada, e transformada em comércio de oba-oba, pois ninguém mais perdia tempo prestando atenção ao que os autodenominados "artistas" diziam. Na primeira década à partir de 2000, mesma coisa e, NINGUÉM tem mais medo de se prender com a própria língua, NINGUÉM mais morre de tortura e ideias subversivas... SERÁ?


Obs. Solo A+:
       Não dá mais pra ser subversivo, pois pra isso seria necessário saber o que é isso sem pesquisar na internet...

Obs. Solo +B:
           Texto curto essa semana e desculpas por não postar nada na semana passada, fiquei um pouco atribulado com o dia-a-dia.

A+BraçoS

Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com

"Absolutum Est Casualis" 19-09-2014

+ Um Aprendiz - 53

       Sim! Mais uma vez tenho que dizer que se antes da globalização éramos apenas nós mesmos e ainda aprendizes, hoje a realidade é uma mistura (profusão) de realidades, não apenas especulações e fantasias de como seria. Éramos aprendizes de americanos e alienados pela civilidade e civilização que não nos alcançou, sempre usávamos como exemplo uma lei ou uma maneira “gringa” de viver, e disso sobrou pouco, ficou cada vez mais (+) óbvio que queríamos ser eles, e, não ser como eles, usá-los como exemplo, e nisso existe uma grande diferença. A tão falada e difundida globalização matou costumes e cauterizou nossa própria raiz, ou seja, na verdade daqui não nasce mais nada.
         Somos agora um arremedo de Estadunidense, americanos do sul do continente, abaixo da linha do Equador, com acesso ao resto, o que sobrou das originais criações, com pouco fomos capazes de clonar, copiar e, ainda é um bom "negócio", o cover, a cópia, pouca capacidade, inclusive de encontrar a luz, quando somos colocados no escuro para nos "acalmarmos" e assim ficarmos quietos.
       Tiro o meu chapéu pra eles e suas qualidades tais como: insistência, persistência, sapiência, consciência, temo que sejam qualidades de nossos, por assim dizer, mentores. Talvez nossas palavras, as palavras que mais nos caracterizem sejam ORDEM E PROGRESSO, que sou obrigado a sugerir que fosse: ORDEM OU PROGRESSO. Não tenho nada com nacionalismo, mas entendo que se quisermos algo realmente puro, galgando o diferencial (e pode ser algo simples) temos que nos desfazer das amarras político-culturais, respeitar as referências e os que enfim tem discernimento necessário para usufruir da fonte, sem dar as costas quando a sede estiver saciada.     
        Atitude que soaria como desdém e um tanto quanto mal educada. Quanto a nossos "primos", não nos devem nada, comem o que querem; consomem o que querem; se envolvem onde querem e quando lhes convém...


Obs. Solo A+:
          Primos primatas, quero dizer, jogam lixo onde querem, tem regras como e pra quem quiserem, são tão influentes que sem saírem de casa, tem mais voz ativa na sua casa do que você terá algum dia.

Obs. Solo +B:
          A globalização anda matando os gostos e até os sotaques, o que é uma tristeza, pois achava interessante tentar adivinhar de onde era uma pessoa só pelos acentos na voz.

A+BraçoS

Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com

"Absolutum Est Casualis" 05-09-2014

Bons De++++ (Aquilo Bom!) - 52

"Não há ninguém bom o suficiente para a atual plateia do que quer que seja"

       Todos os que assistem a um jogo de futebol, entendem mais de futebol que os próprios jogadores? Todos que vão a um espetáculo veem (procuram) defeitos...? Não porque eles tivessem existido, mas na maior parte dos casos por achar que não os agradou; mas eu chamaria isso de GOSTO e não tem nada haver com limitações ou falta de conteúdo, é tão mais difícil encontrar quem se atente aos detalhes de verdade. Não tenho visto tanta gente "criando coisas", mas vejo muitos críticos de tudo, "a luz num tava boa", "o som num tava bom", "o cara num canta bem", sei lá o que é isso... ainda mais nos dias de hoje, em que berrar e xingar durante um batuque eletrônico virou cantar...

       A tecnologia criou uma quantidade tão grande de artistas sem arte, comunicam com tamanha deficiência o que querem mostrar, que acabam mostrando mais sobre si mesmos, do que sobre o que vieram, falta habilidade, falta participação e diálogo, falta inclusive paciência pra ouvir, respeitar e principalmente aprender com os erros seus ou dos outros. (Fake artists!)
       Ídolos vivos, tenho os meus e posso dizer, são muito mais difíceis de lidar; tem vida própria por assim dizer, podem desmentir uma calúnia e desfazer um mal entendido, desmistificar uma lenda, e como existem lendas... Que a única coisa que fazem bem é seguir o verdadeiro sentido do que seja uma lenda, vultos fantasiosos inventados para enaltecer certo personagem, que se torna histórico dentro dessa nova ficção/mito podendo ser heroico, medíocre ou mesmo cômico, e sabem como é: "Quem conta um conto aumenta um ponto". Recontar esses casos/causos oralmente implica em, nem sempre conseguir manter a versão original. Quase de propósito ou sem propósito algum, na tentativa de dar um tom verídico aos 'fatos'.
       Me perco às vezes observando as reações das plateias de eventos culturais, pra falar a verdade acho que se perde o conceito, fico na dúvida se é PALCO ou CADAFALSO? Quem sobe ao palco precisa cada vez mais de coragem, a crítica é ferrenha, antes mesmo do final do espetáculo, especulação pura, "ninguém sabe nada; eu não sei fazer música, mas EU faço!".


Obs. Solo A+:
Dizem que rasgar papel é bom pra isso ou pra aquilo, caminhar é bom pra aquilo outro, sei de uma coisa, viver é bom pra aprender a viver e reconhecer o que é aquilo... aquilo, Aquilo bom! (Fica aqui minha lembrança de Luiz Gonzaga - Aquilo Bom)

Obs. Solo +B:
Aproveito pra compartilhar mais uma vez o link do site e do CD Lo+Fi:



A+BraçoS

Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com

"Absolutum Est Casualis" 29-08-2014

A+B Solo - CD Lo+Fi 2014 - 51

       Voltei! Depois de um tempo fazendo as músicas, gravando e produzindo o material, fico feliz em poder compartilhar com todos o resultado final dessa empreitada.

Abaixo o link para download do CD:

Segue o Release do CD:

       Seguindo a tradição de músicos que optaram pelo estilo Low-Fi (Lo-Fi), para estas músicas resolvi que menos é mais, reduzindo a quantidade de equipamento, sem sacrificar a produção. Sem a intenção de fazer um disco de protesto ou um caso de estudo, estas músicas são a vontade de expressão pura, sem ser somente crítico ou apenas "falar por falar". 
      "Sinceramente espero que os ouvintes se divirtam tanto quanto eu, enquanto registrava cada instrumento."
      "Faço dessas canções minhas palavras, alma, gesto e ritmo."

ÂBS Lo+Fi.

Ouça Aqui:



"Absolutum Est Casualis" 18-08-2014