Muito se falou de som
pesado por anos, mas o que é o som pesado hoje? Provavelmente não é mais o
mesmo de 15 anos atrás, bandas que no passado eram conhecidas como trash metal,
heavy metal, hardcore, speed metal, hoje em dia ficam na lembrança de quem viu o
início desses grupos, os cabelos compridos, a atitude juvenil inconsequente,
botas e camisetas pretas, perderam lugar para um som menos orgânico e mais
ajustado as novas mídias e realidades. Jovens adolescentes e velhos problemas
são a garantia de novas gerações de "metaleiros". Existem várias
explicações para o termo HEAVY METAL (\m/), a que mais me agrada é uma que diz
ser uma notícia jornalística, que misturada a manchete de uma usina/fundição
com o lançamento do show de uma grande banda de "rock pesado".
Gosto de música imensamente, e assim como "gosto não se discute", aprendi a admirar algumas das bandas do chamado "rock pesado" (hard rock). Sim, me agradam os graves densos e efeitos de guitarra que dão a impressão que ficaremos com uma dor no peito por semanas, infelizmente tudo temporário nesse caso. O prazer musical não está somente no volume ou pressão sonora, mas na atitude e autenticidade, e alguns desses itens são facilmente notados em sons progressivos dos anos 70 e repetidos em diversas vertentes até os dias de hoje, por um lado o conhecimento se expandiu e tomou outras formas, tornando possível passar de geração em geração (espero que isso aconteça com outros assuntos do nosso dia-a-dia), por outro as novidades são natimortas, ensurdecedoras e sem propósito.
Gosto de música imensamente, e assim como "gosto não se discute", aprendi a admirar algumas das bandas do chamado "rock pesado" (hard rock). Sim, me agradam os graves densos e efeitos de guitarra que dão a impressão que ficaremos com uma dor no peito por semanas, infelizmente tudo temporário nesse caso. O prazer musical não está somente no volume ou pressão sonora, mas na atitude e autenticidade, e alguns desses itens são facilmente notados em sons progressivos dos anos 70 e repetidos em diversas vertentes até os dias de hoje, por um lado o conhecimento se expandiu e tomou outras formas, tornando possível passar de geração em geração (espero que isso aconteça com outros assuntos do nosso dia-a-dia), por outro as novidades são natimortas, ensurdecedoras e sem propósito.
Nunca me considerei um metaleiro, tive cabelos
compridos por mais de 12 anos e uma das minhas cores prediletas é justamente a ausência de todas as
cores, o preto. O estereótipo esperado de alguém que goste de "heavy
metal", sempre se quebrou no meu caso, como ondas que morrem na praia. O
calor dos trópicos aliado as minhas outras paixões musicais, impediram que eu
entrasse nesse "mosh" comum. Não somente o diferencial ainda que
visual do estilo, mas também a temática do metal me atraía; as letras/textos
com motivos soturnos, ainda fazem do estilo um grande sucesso na minha trilha
sonora.
Conheci algumas bandas de heavy famosas antes mesmo de
conhecer as minhas preferidas, mas num primeiro momento não consegui me ligar
àquelas sonoridades, a identificação veio com o tempo. "Enquanto houverem
garotos chateados o heavy metal continuará existindo" O.O. Algumas das
bandas New Wave of British Heavy Metal (N.W.O.B.H.M.), que era o movimento que
queria sair do esquema punk dos anos 70, mas com sonoridade também libertaria,
ainda faz os "headbangers" sacudirem década após década, alguns dos
elementos que tornam isso possível podem ser a longevidade das bandas, o público fiel e
os velhos problemas se repetindo. Conheci a maior parte das bandas de "metal
pesado" no início dos anos 90, quando fiz aulas de guitarra na "galeria
praça 7". Passei a descobrir semanalmente novas bandas, do metal
extremo/brutal aos melódicos e depressivos, alguns gostava mais, outros menos,
pra falar a verdade os álbuns "clássicos" me chamavam mais a atenção,
os novos sons me pareciam ser meio construídos e plastificados, muito distante
das primeiras distorções feitas por cones de alto falantes perfurados com
agulhas ou pregos, som completamente orgânico que ainda influência as gerações
de amantes de sons mais "agressivos".
A falsa impressão de que o som agressivo traga
comportamento agressivo me parece absurda, estereótipo em notas musicais?! Faz
lembrar que alguns acordes já foram proibidos pela igreja, devido a tensão
gerada por esses acordes, os trítonos como são chamados, são hoje elementos
essenciais ao heavy metal por compor assim a atmosfera que caracteriza o
estilo, também são conhecidos como "a nota do diabo", talvez esteja
por aí a ligação entre causa e efeito. Já ouvi bandas de "white
metal" que me deram mais agonia e temor, que bandas de black metal. As
atitudes são merecedoras de cuidado e atenção, nem sempre o white é o lado bom
e black é o lado negro, falsos julgamentos.
Obs. Solo A+:
Obs. Solo A+:
O estilo progrediu e gerou frutos em gerações
e novas misturas, é monstruosa a quantidade de variações do rock e do Heavy
Metal, só pra citar algumas derivações: Death Metal, Speed Metal, Glam Metal,
Doom Metal, New Metal, Grindcore, Trash Metal, Progressive Metal, Metal
Melódico, Metal Sinfônico, Rap Metal, Industrial Metal. Lembrando que algumas
dessas vertentes só se misturam em textos sobre o assunto, grandes rivalidades,
sons incríveis...
Obs. Solo +B:
Obs. Solo +B:
Já passei algumas horas repetindo os solos e
os "riffs" dos meus ídolos do metal, Metallica, Iron Maiden, DIO,
Black Sabbath, Deep Purple, Soul Fly, Angra, power chords e muitas palhetas por
minuto, distorções massivas. As críticas, histórias e lições contidas nas
letras/textos, também me chamavam a atenção desde o início. "Halls
of justice painted green, Money talking!" J.H.
A+Braço + Metal
Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com
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"Absolutum Est
Casualis" 26-04-2013