Acredito que sempre que se inicia algo, há de se pensar em compromisso,
de atingir objetivo, de conclusão, de dar sequência... ação e reação.
"Somos eternamente responsáveis por aquilo que cativamos", prefiro
usar frases que beiram a filosofia, nem que seja de vida, pois "cada ser
em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz", "ser feliz ou ter
razão", "o que não te mata, te fortalece". É uma infinidade de
expressões populares ou cultas, que podem conduzir todo um curso/trajetória.
Porém, algumas vezes o planejado foge ao controle e acabamos por mudar o foco,
onde o ideal seria fazer com primor, acaba virando terminar por amor ou por não
querer desperdiçar o tempo já gasto numa empreitada. Encontrar um
"meio-termo" por vezes é necessário, pra usar melhor o momento com
atividades que nos elevam e nos trazem uma soma cada vez maior (A+B+...).
Essa questão de se comprometer com a
música é quase sempre uma escolha pessoal, buscando da melhor maneira intuir o
que seja melhor para os ouvidos e para "alma"! Tá bom eu sei que não
é só isso, existe um estudo, uma dedicação ímpar e intransferível para quem
escolhe esse caminho diletante, amantes e amadores; semiprofissionais e até
profissionais. E acredito ser impossível excluir os ouvintes, apaixonados e
apreciadores, dos diversos estilos e formas de apreciar. Gosto pouco da ideia
de "Arte pela arte", criar um motivo visual para se obter um ego com
problemas de inchaço.
Ainda que internamente seja
beligerante, a vontade de seguir e a escolha de abandonar; mesmo quando
tomamos outro rumo menos acertado, ainda assim é sempre pertinente procurar
alcançar o propósito. No meu caso especificamente resisto/insisto. Sigo contra
o que não me agrada, mas de maneira a manter a leveza, sempre da forma
inspirada que se deve ter ao falar de música. Há também uma vontade que já se
tornou um compromisso de reinventar o comum, evitar as repetições e desafiar os
limites do próprio entendimento do óbvio (é como fazer arroz, deve haver um
livro com todas as maneiras de preparar). É necessário tentar e buscar novos
modos de fazer o de sempre, "...Alcançar um objetivo é o cemitério da
tentativa...", e ter em mente que tentativas nem sempre são acertos, podem
ser erros também.
Possivelmente nesse instante se
confundam propósito e compromisso (=com promessa; palavra que em mim causa um
desconforto, pois "a esperança faz promessas mirabolantes"), mas
nesse caso fico tranquilo pra dizer que minha promessa é... seguir em frente; e
como os meios de continuar interagindo com a música são diversos, creio que
ainda terei muito que fazer por aí. Mainstream, underground, em casa, na rua,
no estúdio, na internet?!
Hoje em dia existe uma tendência de
não querer dizer nada, e ainda assim dizem: Música sem compromisso. Ok, sem
edificar, sem mensagem e sem porque, mas o que me incomoda nisso tudo não é o
mal uso da palavra música e sua denominação, pois acredito que existem vários
estilos musicais e de vida, e aceito os variados formatos, "Há um tempo
certo para tudo, para tudo uma razão" HG. Não consigo imaginar as pessoas
ouvindo blues no carnaval, deve ser estranhíssimo, com isso quero dizer que
respeito o gosto alheio (o bom... e o mal...), mas a música é trilha sonora pra
nossas vidas, então teremos momentos de drama, suspense, terror, comédia...
Perder a referência, o rumo ou a
razão (propósito), é fatal pra qualquer empreitada ("Eu não espero pelo
dia em que todos os homens concordem, apenas sei de diversas harmonias bonitas
possíveis sem juízo final..." CV). Currículos, resenhas, resumos e
releases, certificados de bons antecedentes; pra que? Pra ninguém prestar
atenção? As mesmas perguntas que tem respostas nesses textos, como se fosse
assim que escolhêssemos o melhor artista, o que elegemos, um ídolo ou os que
enchem as prateleiras das lojas, e nos tomam de assalto no sofá, nas
propagandas pela mídia afora, sem pisca-alerta (seta) e sem aviso prévio.
Obs. Solo A+:
Obs. Solo A+:
Estou em processo de gravação do CD
A+B Solo, e tenho percebido meus compromissos mais intensamente, ver as músicas
se materializarem na tela e registradas no HD do computador, deixam mais claras
as ideias e os ideais. Som e conceito se misturam, e são muito facilmente
confundidos. "Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa"
Mesmo!
Obs. Solo +B:
Obs. Solo +B:
Usei muitas frases nessa postagem
vindas de pessoas que tiveram como COMPROMISSO essas mensagens que ai estão,
porém todas elas pertinentes, então pra fechar vai mais uma pra num perder o
costume: "Existe mais canções de amor do que qualquer outro tipo. Se canções influenciassem as pessoas, amaríamos uns aos
outros." FZ
Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com
"Absolutum Est Casualis" 08-02-2013
Bom,
ResponderExcluirTe conhecer talvez me faça perceber um pouco mais o que queres dizer com tantas sinceridades. Faz entender melhor o sentido de cada palavrinha... E saber que o resultado de tudo isso é o amor pela música e a seriedade que carrega com você!
É a forma de interagir com as pessoas! Um presente para os que estão ao seu redor.
Nesse novo CD, que venha toda a energia necessária e a realização de mais um objetivo! Que agora é nosso...
Bora ouvir Blues no carnaval? Ou quem sabe MPB...
Bjo de sexta-feira!
Que o novo CD venha recheado de histórias, vivências e vida!
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