+ Da Vida + Da Morte (Vida e Morte) - 37


       Todas as etapas da vida são importantes, mas apenas uma delas é inevitável, sim... A MORTE! Como tenho falado por aqui sobre música misturada a tudo, a todos os aspectos da vida e acasos da condição humana. Sabendo que a música também é um forma de expressar sentimentos, as homenagens às pessoas que deixaram este mundo são inevitáveis.

       Seja o Réquiem inacabado do moribundo Amadeus ou numa homenagem a linha final da existência, vida e morte se unem em canções que tem sempre um "Q" de dor, perda e aceitação. Algumas canções sobre óbito tem lá sua graça, caveiras que se amam, a morte personificada e vestida a esperar numa esquina da vida. "Avisa a morte que eu sou forte e ainda vou viver pra contar os dias, ver passar os dias... eu vou viver" ÂBS
       Quando deixamos de existir não apenas o corpo deixa de estar presente, morrem também os projetos virtudes e vontades do indivíduo; conheci algumas pessoas com tantos dons que prefiro nem imaginar quanta coisa deixaria de existir se por motivo de força maior passassem "dessa pra melhor". "Apenas a matéria vida era tão fina" C.V.
       Mesmo que seja obscuro o cessar das atividades biológicas, experiências de pós-vida ainda são assuntos tratados com certa reserva e ares de ficção científica, claro, ninguém pode garantir o que há depois deste mundo que mal conhecemos, mas a questão é abordada desde que o mundo é mundo. Nas artes sempre é mostrado o lado sentimental de quem retrata através de sons, imagens, textos. Mestres que transformam a dor da perda em obras primas.
       Alguns compositores modernos dos quais tenho conhecimento,  que tiveram seus momentos de reflexão em tempos de lágrima, velório e/ou caixão, a dupla Tangos e Tragédias com a versão de "O Romance das Caveiras", Renato russo em "Giz", "Perfeição" e "Love In The Afternoon", Cazuza e sua "Boas Novas", Rual Seixas em "Canto Para Minha Morte", do Barão Vermelho Vermelho "Guarda Essa Canção", os Titãs em "Miséria" e "Flores", Chico Buarque em "Construção", Caetano Veloso em "Cajuína", Milton Nascimento com "Sentinela" e tantas outras. 

"Eu te detesto e amo morte, que talvez seja o segredo desta vida" R.S.

Obs. Solo A+:
       Nem precisei forçar pra dar qualquer tom macabro pra este post, o próprio assunto já se encarrega de levar até esse ponto, tema tão evitado por muitos, tão vasto e de tão pouca compreensão.  Faz parte do ciclo, a falta de vida, a música e o dia a dia.

Obs. Solo +B:
       Falta de hospitais, cidadania, recursos, merenda escolar envenenada, os cadáveres insepultos da política e música (múmias), falecimento de nossos valores sociais, ética, longevidade cultural e artística,  são os desencarnos de que tenho medo constante, Muito! Mantenho a esperança na vida após a morte... Questão enterrada.

A+Braços cheios de vida!!

Comentários também para o e-mail: absoloduo@gmail.com

"Absolutum Est Casualis" 19-07-2013





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